terça-feira, 28 de junho de 2016

Ararinha-azul, considerada extinta na natureza, é avistada na Bahia

BRUNO CALIXTO
24/06/2016 - 15h38 - Atualizado 24/06/2016 16h28
Revista Época – blog do planeta


A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), uma das espécies mais raras do Brasil (Foto: SAVE Brasil)

Uma boa notícia para os amantes dos pássaros. A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), uma das espécies mais raras do Brasil, foi avistada no último sábado (18) em Curaçá, Bahia. (Confira o vídeo no final da matéria.)

A ararinha-azul é classificada como extinta na natureza. Ela não é vista voando livremente no meio ambiente desde o ano 2000. Há, hoje, pouco mais de 100 indíviduos em cativeiro. Pesquisadores e biólogos estão cuidando desses indivíduos para, no futuro, reintroduzir a espécie na natureza. Um desses projetos prepara a comunidade local de Curaçá, onde fica o hábitat da ararinha, para que os moradores cuidem dos pássaros reintroduzidos. Foi justamente essa comunidade que registrou a ararinha.

Primeiro, a ararinha-azul foi avistada pelo agricultor Nauto Oliveira no sábado. Ele avisou a família e, no domingo de manhã, sua mulher, Lourdes Oliveira, e filha, Damillys Oliveira, foram ao local fazer o registro. O vídeo da ararinha voando foi feito por Damillys, de 16 anos, usando um celular. Eles enviaram as imagens para o diretor da SAVE Brasil, Pedro Develey, que confirmou que era uma ararinha-azul graças ao som feito pelo pássaro.

Ao Blog do Planeta, Develey disse que o aparecimento dessa ararinha é um mistério. “Nós temos quase 100% de certeza de que ela estava em cativeiro. Agora, o que aconteceu é um mistério. Ela fugiu? Alguém a soltou? Quem manteria um animal como esse preso, em segredo, por tanto tempo?” Segundo ele, recentemente o Ibama fez uma operação de fiscalização na região para apreender gaiolas e libertar pássaros. A operação pode ter feito com que o “dono” da ararinha decidisse soltar o animal.

O vídeo foi recebido com entusiasmo pela comunidade local e pelos ambientalistas. As imagens mostram a ararinha voando sem dificuldades, e os relatos dos moradores revelam que ela tem condições de sobreviver. Ainda assim, os pesquisadores decidiram fazer uma expedição para a região neste fim de semana (25) para tentar entender melhor o mistério.


Para Pedro Develey, o caso mostra que sempre devemos ter esperanças na luta pela proteção de nossa biodiversidade. Além disso, mostra a importância de trabalhar com moradores e comunidade local. “Uma comunidade engajada ajuda a proteger a ararinha e ao mesmo tempo afasta os traficantes de animais”, diz.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Pipridae - Subfamília Illicurinae


Ordem:
SubOrdem:
Parvordem:
Família:

Família representada pelos uirapurus, tangarás, soldadinhos e fruxus, são pássaros pequenos e gorduchos, de bico e cauda curtos, ocorrendo sobretudo em ambientes florestais. Alimentam-se de frutas, inseto e vermes. Em geral os machos são coloridos e as fêmeas de cores apagadas. Os machos de várias espécies fazem exibições elaboradas da dança do acasalamento, solitários ou reunidos em arenas, para atrair as fêmeas. Nidificam geralmente perto da água, em pouca altura do chão.

Esta família é dividida em 3 subfamílias: subfamília Neopelminae, subfamília Piprinae e subfamília Illicurinae.

A subfamília Illicurinae abrange:

tangara_chiroxiphia caudata
 


macho jovem

dança nupcial dos tangarás machos ao redor da fêmea


dançarino-de-garganta-branca_Corapipo gutturalis

fêmea

dançarino-oliváceo_Xenopipo uniformis restrito ao Monte Roraima

pretinho_Xenopipo atronitens

fêmea

soldadinho_Antilophia galeata


macho jovem

fêmea

soldadinho-do-araripe_antilophia bokermanni encontrado somente em 3 municípios do Ceará


macho jovem

fêmea

tangará-falso_Chiroxiphia pareola


tangarazinho_ilicura militaris


fêmea



terça-feira, 21 de junho de 2016

Icteridae

Icteridae é uma família de aves da ordem Passeriformes restrita ao Novo Mundo. Inclui, em sua maioria, aves com bico longo, reto e com ponta afiada. É representada no Brasil por guaxes, japus, iraúnas e afins…

Ordem:              Passeriformes
SubOrdem:        Passeri
Parvordem:       Passerida
Família:            Icteridae




anumará_Curaeus forbesi

asa-de-telha_Agelaioides badius



asa-de-telha-pálido_Agelaioides fringillarius


cardeal-do-banhado_Amblyramphus holosericeus


 

carretão_Agelasticus cyanopus


chopim-do-brejo_Pseudoleistes guirahuro


corrupião_Icterus jamacaii



dragão_Pseudoleistes virescens


encontro_Icterus pyrrhopterus


garibaldi_Chrysomus ruficapillus


fêmea

graúna_Gnorimopsar chopi


guaxe_Cacicus haemorrhous



ninhos de guaxe

inhapim_Icterus cayanensis

iratauá-grande_Gymnomystax mexicanus


iratauá-pequeno_Chrysomus icterocephalus

macho e fêmea

iraúna-da-guiana_Macroagelaius imthurni

iraúna-de-bico-branco_Procacicus solitarius

iraúna-do-norte_Quiscalus lugubris_ocorre no Amapá

iraúna-grande_Molothrus oryzivorus

iraúna-velada_Lampropsar tanagrinus

japu_Psarocolius decumanus


japuaçu_Psarocolius bifasciatus



japu-de-capacete_Cacicus oseryi

japu-pardo_Psarocolius angustifrons

japu-verde_Psarocolius viridis


joão-pinto_Icterus croconotus


joão-pinto-amarelo_Icterus nigrogularis

pedro-ceroulo_Sturnella magna


peito-vermelho-grande_Sturnella defilippii

polícia-inglesa-do-sul_Sturnella superciliaris

m e f

rouxinol-do-rio-negro_Icterus chrysocephalus


sargento_Agelasticus thilius

fêmea

tecelão_Cacicus chrysopterus


tecelão-do-acre_Cacicus koepckeae

triste-pia_Dolichonyx oryzivorus


fêmea

veste-amarela_Xanthopsar flavus

m e f

vira-bosta ou chopim_Molothrus bonariensis


vira-bosta-picumã_Molothrus rufoaxillaris

xexéu_Cacicus cela